Arquivo da categoria: Adm Pública

Divulgação: Cursos a distância da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP)

Divulgamos o calendário de oferta dos cursos a distância da ENAP. Foram acrescentados novas turmas de cursos com e sem tutoria. Muitos cursos já estão com inscrições abertas. Link: http://www.enap.gov.br/index.php?option=com_include&evento=calendario_ead&Itemid=52

Valor dos cursos: Todos os cursos a distância são gratuitos.

Público-alvo: Os cursos a distância sem tutoria são abertos a servidores e cidadãos. Cursos com tutoria atendem a um público específico que pode ser consultado nas informações de cada curso.

Gestão sustentável: Desafios enfrentados pela Unifal-MG de Varginha e a participação discente

No dia 28 de novembro, o professor Adriano Antônio Nuitin, doutorado em Administração pela Universidade Federal de Lavras – UFLA, apresentou no nosso campus uma palestra sobre gestão sustentável. A palestra está inserida no evento de Recepção e Capacitação de Petianos que acontece do dia 28 de outubro a 10 de novembro. Durante a palestra, além dos conceitos explicados, tivemos a oportunidade de observar o que a Administração Pública, a nível governamental, tem feito para reduzir os impactos ambientais. E ainda, o que a Unifal-MG, estimulada por estas recentes ações governamentais, procura fazer. IMG-20141029-WA0000_1 Sustentabilidade, conforme ilustrado pelo professor, pode ser compreendida pela intersecção daquilo que atende aos requisitos: sociais, ambientais e econômicos. Embora esta definição pareça estéril, por meio dela podemos concluir que certas soluções são insustentáveis e, portanto, não desejadas. Este é o princípio do Programa Ambiental na Administração Pública “A3P”, o qual norteia as ações governamentais, para atingir resultados sustentáveis. A Unifal-MG, por sua vez, elaborou em 2013 o Plano de Logística Sustentável (PLS), que segue a mesma ideia da A3P. Ao estabelecer “boas práticas” para diversos setores, como o Almoxarifado, há um maior controle das práticas administrativas. Por exemplo, foi proposto um edital para adquirir papel sulfite ecoeficiente, foi solicitado que o detergente usado seja biodegradável e que o sabão em pó tenha pH neutro. Contudo, a Universidade ainda enfrenta muitos problemas. O que mais chamou atenção na palestra foram alguns dados anuais da Unifal-MG. Em 2013, foram gastos: R$47.175,86 em papel A4; R$474.500,00 com água e R$889.433,61 com energia elétrica. Embora estes gastos sejam razoáveis quando comparados a outras Universidades Federais, podemos perceber o grande impacto que a cultura de consumo pode gerar. Imagine quanto dinheiro poderíamos ter investido na biblioteca, se simplesmente as luzes fossem apagadas e menos papéis fossem utilizados desnecessariamente! A participação discente é muito importante para esta mudança de postura institucional. O PDI, Plano de Desenvolvimento Institucional, que atualmente encontra-se na 2ª fase para o período 2016-2020, também contempla a questão da sustentabilidade. Por meio de um questionário online é possível contribuir para elaborar a filosofia e missão da Universidade, que futuramente orientarão as suas atividades. Portanto, se você também deseja que a Universidade, e a sociedade como um todo, torne-se mais sustentável, comece a repensar sua forma de consumir e contribua de todas as maneiras que puder. Não há tempo a perder! Responda ao questionário do PDI: http://www.unifal-mg.edu.br/planejamento/consulta-a-comunidade Saiba mais sobre: 1- Plano de Logística: http://www.unifal-mg.edu.br/comunicacao/files/pls-unifal-mg-1.pdf 2- Campus Verde: http://www.unifal-mg.edu.br/sustentabilidade/ IMG-20141029-WA0001_)_

Casoteca de Gestão Pública

No site Casoteca de Gestão Pública você encontra um acervo virtual de estudos de caso com foco na administração pública. Os casos são de acesso gratuito e pretendem estimular o uso de técnicas inovadoras para o ensino, cobrindo temas como ética, políticas públicas, diversidade, gestão de programas e projetos, inovação e outros.

Acesse o link a seguir e veja a lista completa de estudos de caso:
http://casoteca.enap.gov.br/index.php?option=com_multicategories&view=category&id=6&Itemid=12

casoteca

Escola Nacional de Administração Pública oferece cursos a distância

A Fundação Escola Nacional da Administração Pública (ENAP) é uma escola de governo, do Poder Executivo federal, que oferece formação e aperfeiçoamento em Administração Pública a servidores públicos federais. A ENAP possui um ambiente virtual de aprendizagem que oferece cursos a distância para os cidadãos em geral. Na Escola Virtual há diversos cursos com e sem tutoria, tais como:
Avaliação Socioeconômica de Projetos – Ciclo de Gestão do Investimento Público;
Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos;
Orçamento Público: Conceitos Básicos;
Gerência de Projetos: teoria e prática;
Noções Gerais de Direitos Autorais.

Acesse o link a seguir e confira a lista completa dos cursos oferecidos pela ENAP:

http://www.enap.gov.br/index.php?option=com_include&evento=lista_cursos_ead&Itemid=171

adm

Brasil empaca em ranking global de incentivo a negócios

ÉRICA FRAGA
Folha de São Paulo

O Brasil apresentou, nos últimos oito anos, um avanço pífio em direção ao que o Banco Mundial classifica como a fronteira de excelência para a realização de negócios.

Evoluiu apenas 0,5 ponto percentual, para 47,5 (em uma escala de 0 a 100) em direção ao patamar regulatório e institucional considerado o melhor existente, segundo indicadores que usam dados de 174 nações, desde 2005.

O país patina entre as 20 nações com menor avanço nessa medida, chamada de “distância até a fronteira”. Ela passou a ser calculada pelo Banco Mundial como complemento ao ranking do relatório “Doing Business”.

Os países que mais têm se destacado são chamados de “top reformers” (principais reformadores). A Geórgia, que teve o maior progresso de 2005 a 2012, evoluiu 31,5 pontos percentuais; a Colômbia, melhor entre os latino-americanos, avançou 15,3 pontos.

O desempenho dos “top reformers” é creditado a reformas para tornar o ambiente de negócios mais rápido, prático e previsível. Pesquisas recentes têm medido o impacto positivo dessas mudanças.

Segundo o Banco Mundial, um avanço de dez pontos percentuais em direção à “fronteira” leva ao registro de uma nova empresa para cada 1.000 pessoas em idade ativa por ano. Melhoras em educação e infraestrutura também são fundamentais.

Editoria de Arte/Folhapress

O papel das reformas como chaves para destravar as barreiras ao crescimento será tratado pela Folha em uma série de reportagens.

O forte aumento da renda per capita da Coreia é, por exemplo, creditado em grande parte a um salto educacional. No início da década de 50, o PIB per capita da Coreia era 12% menor do que o do Brasil. Em 2010, já era aproximadamente o triplo (as medidas são ponderadas pelo poder de compra).

A desaceleração da economia do Brasil nos últimos anos é relacionada à falta de reformas para reduzir a burocracia e melhorar a educação e a infraestrutura.

O Banco Mundial registrou progressos recentes feitos pelo país, como a maior sincronização eletrônica entre as autoridades tributárias federais e estaduais e a criação do cadastro de crédito positivo. Mas outras nações têm avançado em ritmo mais rápido.

No best-seller “Por que as Nações Fracassam”, lançado em 2012, os economistas Daron Acemoglu e James Robinson mostram o papel crucial, na prosperidade das nações, de instituições que reforçam direitos de propriedade e incentivam investimentos em tecnologias e talentos.

Demanda por profissionais de RH deverá continuar crescendo em 2013, aponta especialista

O principal motivo apontado para o bom desempenho que a área vem obtendo nos últimos anos é o fato de o setor de RH ter ganhado espaço dentro das organizações

A demanda por profissionais da área de Recursos Humanos cresceu em 2012 e a expectativa é que neste ano continue aumentando, de acordo com a Divisão de RH da Robert Half, destacando o bom momento do setor e indicando quais são os perfis de profissionais mais procurado pelas empresas.

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O principal motivo apontado para o bom desempenho que a área vem obtendo nos últimos anos é o fato de o setor de RH ter ganhado espaço dentro das organizações. “Antes, era uma área vista como suporte e hoje está mais próxima ao negócio”, afirma Mário Custódio, gerente da Divisão de RH da Robert Half.  “Além disso, ainda existem empresas sem estrutura e que precisam criar o setor interno”. As companhias, de uma forma geral, passaram a enxergar o RH como uma estrutura mais robusta e estratégica, e não mais como uma área de atendimento e suporte.

Para aqueles que estão em busca de uma oportunidade na área, é preciso ficar atento ao perfil e as características valorizadas em um processo de seleção. “O profissional precisa entender do negócio e ser versátil a ponto de conseguir transitar em todos os níveis da organização. Comunicação, relacionamento interpessoal e interesse no negócio também são fundamentais na hora da escolha”, ressalta Custódio. Segundo o executivo, no ano passado as empresas buscaram principalmente o RH generalista, consultor interno e para a área de remuneração e benefícios.

Já em termos salariais, o segmento que se destaca por estar acima da média é o de remuneração e benefícios, pois exige conhecimento específico do profissional. Já nas demais, o crescimento salarial tem acompanhado o ritmo do mercado.  Mas, apesar de o momento ser favorável, Custódio ressalta que ainda são encontradas algumas dificuldades na hora de se preencher uma vaga.

Segundo ele, para oportunidades em multinacionais o segundo idioma é indispensável e muitos candidatos não o possuem com fluência. Outro fator apontado pelo executivo e que também dificulta a seleção é que as empresas possuem estruturas diferentes e o profissional não preenche todos os requisitos e teria que aprendê-los no dia a dia.

Ainda de acordo com Custódio, a expectativa para 2013 é que esse setor continue aquecido, com oportunidades geradas em empresas de pequeno, médio e grande portes.

Enviado por: Matheus Azevedo 6º período BICE

Disponível em: http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/demanda-por-profissionais-de-rh-devera-continuar-crescendo-em-2013-aponta-especialista/73976/

Sete termos em inglês que passaram a fazer parte do dia a dia do mundo dos negócios

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No mundo corporativo, não basta ler e falar inglês com fluência: é preciso ter na ponta da língua os termos apropriados para a rotina de reuniões e conferências. Por isso, o profissional precisa estar atento às novas expressões que surgem a cada dia no mercado de trabalho. Com a ajuda de Richard Betts, coordenador do curso de inglês do Plan Idiomas, o Boa Chance preparou uma lista com os novos termos que passaram a fazer parte do dia a dia dos negócios:

Go live – Quando um produto ou sistema se torna disponível ao público. Um exemplo: When is the go live date? (Quando é a data de lançamento?, em tradução livre)

Helicopter view – O termo é usado para se referir a uma visão geral do negócio, sem muito aprofundamento.

Soup to nuts – Do início ao fim, “de cabo a rabo”. O termo é muito usado, por exemplo, quando se refere a um plano de negócios com uma abordagem bem completa (a business plan soup to nuts)

Elevator pitch – O termo, que significa o tempo da subida ou descida do elevador, é uma metáfora que sugere abordagem de vendas no elevador, pois considera que aquelas pequenas conversas dentro do elevador podem ser aproveitadas para divulgar o negócio. Trata-se de uma apresentação rápida do negócio que se deve ter na ponta da língua.

Organic growth – É a expansão de um negócio obtida pelo aumento das vendas, em oposição a operações de concentração como fusões e aquisições. Tipicamente, o crescimento orgânico também exclui o impacto de alterações cambiais.

Empowerment – Delegação de autonomia para a tomada de decisões pelos funcionários, resultado do compartilhamento de informações fundamentais sobre o negócio e seus projetos. Fundamental para libertar a empresa da centralização das decisões, que a torna lenta e burocrática.

Retrenchment – O termo é usado quando há uma redução da estrutura organizacional de uma empresa com objetivo de salvar ativos financeiros ou quando vai haver uma redução dos gastos, a fim de a organização tornar-se financeiramente estável.

Fonte: http://oglobo.globo.com/emprego/sete-termos-em-ingles-que-passaram-fazer-parte-do-dia-dia-do-mundo-dos-negocios-7247394

2012: ano de novidades e conquistas para o campus Varginha da UNIFAL-MG.

O campus Varginha da Universidade Federal de Alfenas tem muito que comemorar. Recebeu recentemente a comissão de avaliação do Ministério da Educação onde o Curso Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Economia foi avaliado por Professores do Mato Grosso e de Santa Catarina, tendo recebido o conceito 4 (quatro), que vai de 1 a 5. Segundo o Coordenador do Curso, Prof. Paulo Roberto R. de Souza, tal resultado só vem ratificar o excelente trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Corpo Docente e Técnico-Administrativo.

No dia 20 de dezembro, a CAPES (órgão ligado ao MEC) aprovou o mestrado “Gestão Pública e Sociedade” para o campus local. O início do curso está previsto para o segundo semestre de 2012. A data do processo seletivo do novo programa será divulgada em breve no site da UNIFAL-mG (www.unifal-mg.edu.br).

Outra conquista importante para a Unifal-MG e toda comunidade varginhense é a mudança da Universidade para o endereço definitivo que fica na Av. Celina Ferreira Ottoni, 4000 no alto Sion (Padre Vitor). O campus contará inicialmente com três prédios que totalizam 4.050 metros quadrados de construção, já prontos (fotos). Também está em construção um quarto edifício com mais 4.160 metros que deverá ser concluído no final de 2012, totalizando 8.210 metros quadrados de instalações, todos com recursos obtidos junto ao Governo Federal.

Sem dúvida alguma, a mudança do campus para o Alto Sion trará benefícios para aquela região da cidade, possibilitando integração com a comunidade através de projetos de extensão, além de possibilitar mais desenvolvimento econômico para a região, salienta Souza.

Gestão e Transparência Pública: ações para a cidadania – UFLA 28/11

O NEAPEGS (Núcleo de Estudos em Administração Pública e Gestão Social) da Universidade Federal de Lavras tem a satisfação de anunciar a promoção do evento Gestão e Transparência Pública: ações para a cidadania, a se realizar no dia 28 de novembro de 2011.

O objetivo central do evento é divulgar e estimular reflexões de práticas e experiências de gestão pública e economia solidária exitosas no Brasil para estudantes, docentes, pesquisadores e comunidade em geral, bem como motivar ações semelhantes em novos contextos.

Interessados em participarem do evento, favor procurar:
Petiano Alípio ( 4º período)
Petiano Nelson ( 4º período)

Participem!

Sustento, sustentação, sustentabilidade

O planeta está morrendo!

Fui muito rápido?
Vamos ler lentamente: o planeta está morrendo. Isso está claro?

É verdade que algumas aves têm voltado às cidades e frequentado nossos quintais, quando neles mantemos algumas árvores frutíferas, mas isso pouco significa em relação ao que estamos perdendo.

Eu seria capaz de fazer uma lista imensa de animais que não vejo há muito tempo, quando dou uma escapada para a cidade em que nasci, no interior do estado.
Quando garoto, via na região, com frequência, beija-flores vermelhos. Hoje não os encontro e parece que se tornaram ficção. Quando toco no assunto, as pessoas me olham com se eu estivesse falando a respeito de um ser extraterrestre. Enfim, quem viu, viu, quem não viu, parece que não mais verá.

Ah, mas uma cena é comum, e nesse caso o tom é vermelho. Um sofá jogado dentro de um córrego. E não está lá porque houve deslizamento de terras, enchentes ou qualquer catástrofe.
Ali foi jogado por falta de…
Note que deixei três pontos para que você os preencha. Não lhe faltarão palavras.

Você vai me perguntar: – Por que você não quis preencher?
Para que você me ajude a definir esse ato. Confesso que já não sei mais o que dizer.

Quer ver um absurdo?
Imagine pessoas varrendo e, também, com mangueiras d’água limpando as sarjetas, enquanto levam folhas e flores para dentro dos bueiros nas portas de suas próprias casas.
Quem eles pensam que serão prejudicados?

Ainda garoto, ouvi uma conversa de meu pai com um amigo, falavam sobre a ocupação desordenada dos morros – Em minha cidade os morros não foram ocupados, foram retirados.
Bom, basta dizer que a rua em que eu morava era conhecida como a “rua dos morros”.
“Algo me diz que a natureza nunca mais será a mesma” – era uma frase que sempre ouvia em casa, a cada devastação que tínhamos notícia.
Achei interessante um detalhe, dizia esse amigo do “meu velho”, se bem me lembro era guarda florestal ou algo assim: – Hoje o homem sobe o morro, amanhã descerão juntos.
Pequeno, não conseguia imaginar algo em grandes proporções, até que vi no cinema uma cena de avalanche derrubando tudo o que encontrava pela frente.

Quando, tempos depois, quis saber como aquilo poderia ser prevenido, ouvi algo que também me deixou intrigado: – Com Educação.

Ora, então era simples.
A resposta complicou ainda mais meu inocente raciocínio: – Antes de se interessarem pela educação as pessoas precisam conseguir o sustento.
Criança sempre pergunta por quê: – Barriga vazia não deixa aprender – lá veio a explicação.

Bom, então era só distribuir comida!
– Negativo- foi a nova resposta.

Lá foi outro “por quê?”

Porque as empresas precisam vender para conseguir sustentação, com isso gerarão empregos que darão sustento às famílias. Engraçado, não me lembro de meu pai conversando comigo como se eu fosse criança e por isso não pudesse entender qualquer assunto. As respostas eram diretas e claras. Ele sempre plantava as sementes e não tinha pressa de vê-las brotar.

Parecia que as peças estavam se encaixando. Até ali eu tinha entendido, mas onde entravam as empresas na proteção do meio ambiente?

A resposta veio de uma revista que ganhei de presente que tratava de reflorestamento e de cuidados com o salmão, que começava a ter problemas sérios com seu habitat. Essa lição carrego comigo, sempre presenteei meus filhos com livros e revistas. Talvez até não leiam alguns exemplares, mas a informação ali está.
Será que isso funciona? Garanto que sim, pois sempre compartilham comigo algo interessante.

Ainda que não se envolvesse diretamente com a política, meu pai estava sempre bem informado, então quis saber onde o governo entrava na história.

É a primeira lembrança que tenho dos nomes John Kennedy, Juscelino Kubitschek, das siglas JFK e JK, e da palavra oratória – ele os considerava grandes oradores. A memória ficou marcada pela frase que me disse: – Não pergunte o que o seu país pode fazer por você, mas o que você pode fazer pelo seu país.
Nunca me perguntei por que não a esqueci, mas porque dela sempre me lembrei, assim como jamais me livrei da palavra “dimetilaminofenildimetilpirazolona”- Esta memória devo ao meu amigo Ailton, que a disse enquanto fazíamos imposto de renda, em pé, no balcão do escritório em que trabalhávamos.

Meu pai e eu, sempre gostamos de caminhar, então saíamos muito, juntos, para bater perna, campo afora, mexendo mato, como ele dizia, e no fundo não sei se eu era o grande amigo que o ouvia ou se ele tinha consciência que estava me ensinando algo.

Ora, então estava explicado, se todos fizessem sua parte o meio ambiente estaria protegido!

Não é necessário dizer que no mundo há mais discursos e ações governamentais fracassadas com relação à proteção do meio ambiente do que bem sucedidas.
Os grandes resultados vêm da iniciativa privada que gera o sustento quando conseguem sustentação e se dedicam a sustentabilidade.

Agora crescido, perguntaria àquele garoto: – E nossos governantes, não saem do meio do povo, justamente aquele que está em busca de sustento?

Acho que ele responderia: – Muitos, como os morros de minha cidade, uma vez que mudem de lugar, suas naturezas jamais serão as mesmas!

Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial